sábado, 3 de julho de 2010

As mulheres católicas na 1.ª República


O papel das mulheres católicas na I República é visível na resistência a determinadas
medidas e, sobretudo, à execução da Lei da Separação (Abril de 1911). A posição é
assumida pela historiadora Maria Lúcia Brito e Moura, em entrevista à Agência ECCLESIA.
A especialista dá o exemplo do caso dos inventários - na Lei da Separação foi declarado
que os bens que, tradicionalmente, estavam em poder da Igreja passavam para o poder
do Estado. "As mulheres saíram em defesa desses bens. Houve necessidade de fazer
arrolamentos que deviam decorrer no prazo de 3 meses. Estas dificuldades surgiram no
Norte de Portugal, mais nas zonas rurais porque nas zonas urbanas era mais fácil uma
comissão de arroladores ir a uma igreja e passar despercebida".
Sobre o esforço anti-clerical do regime, Maria Lúcia Brito e Moura frisa que "na última
década antes do 5 de Outubro de 1910, os propagandistas republicanos "pregaram" ao
povo que o país só avançaria e teria progresso - na linha de Augusto Comte - se o estado
teológico fosse esquecido".

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Mulheres Católicas na 1.ª República